[:es]A Maersk Line equaciona converter alguns dos seus navios ao Gás Natural Liquefeito (GNL) depois da entrada em vigor do novo limite de emissões de enxofre, exigência da IMO já a partir de 2020.

Foi o próprio COO da Maersk, Soren Soft, quem admitiu que as novas imposições da IMO serão «revolucionárias para a indústria» do shipping, vincando que as mesmas «vão adicionar custos substanciais, tanto pelo custo do próprio combustível como pelos investimentos que serão necessários para que sejam feitas as mudanças técnicas nos navios, significando isso investimentos em GNL ou em scrubbers».
A Maersk Line não parece favorável à opção da introdução de scrubbers de depuração de gases de escape, cujo preço de instalação num navio pode custar entre 5 a 10 milhões de dólares. «Não estamos inclinados para a opção dos scrubbers», admite mesmo Soren Toft, referindo que o problema não está apenas nos custos mas também por considerar que essa não era a forma mais «sensata» de enfrentar o problema. «Se pensarmos bem, os scrubbers serão pequenas refinarias instaladas em cerca de 60 mil navios a navegar nos oceanos», lembrou.

Maersk Line admite estar a olhar para o GNL

Ora, se o caminho da Maersk Line não parece ser o dos scrubbers, terá de optar por outro diferente para cumprir as futuras exigências da IMO. E Soren Toft admite que a companhia está «a olhar para o GNL» como opção e que as decisões terão de ser feitas «durante os próximos meses».
«Nós temos as nossas preferências, mas teremos de fazer as nossas escolhas», vincou o COO da Maersk Line.
Recorde-se que a companhia dinamarquesa opera hoje 784 navios porta-contentores, sendo a líder do mercado. E a sua decisão poderá ditar também uma tendência do mercado.

Custos do combustível com baixo teor de enxofre disparam

Neste momento, o custo do combustível utilizado por navios fora das ECA (Áreas de Emissões Controladas) está nos 350 dólares por tonelada, enquanto que o combustível que cumpre com as exigências das ECA custa 560 dólares/tonelada. Com a introdução das novas regras da IMO, pode dizer-se que todo o mundo será uma ECA, o que significa que todos os navios terão de respeitar as mesmas regras de emissões de enxofre.
Com navios de 20.000 TEU a consumir 250 toneladas de combustível/dia, o custo adicional das novas regras não será um pormenor para um operador como a Maersk Line. As contas mostram que um investimento de instalação de um scrubber num navio deste tipo pode ser recuperado em menos de um ano!
Para já, a Maersk Line está a adoptar uma estratégia expectante, talvez à espera da evolução do mercado e de decisões de concorrentes – um pouco à imagem de quase todos os operadores.
Recorde-se que o caminho do GNL já está a ser liderado pela CMA CGM que definiu que este será o combustível dos seus novíssimos navios ULCV de 22.000 TEU.
Fonte: Revista Cargo[:pt]A Maersk Line equaciona converter alguns dos seus navios ao Gás Natural Liquefeito (GNL) depois da entrada em vigor do novo limite de emissões de enxofre, exigência da IMO já a partir de 2020.

Foi o próprio COO da Maersk, Soren Soft, quem admitiu que as novas imposições da IMO serão «revolucionárias para a indústria» do shipping, vincando que as mesmas «vão adicionar custos substanciais, tanto pelo custo do próprio combustível como pelos investimentos que serão necessários para que sejam feitas as mudanças técnicas nos navios, significando isso investimentos em GNL ou em scrubbers».
A Maersk Line não parece favorável à opção da introdução de scrubbers de depuração de gases de escape, cujo preço de instalação num navio pode custar entre 5 a 10 milhões de dólares. «Não estamos inclinados para a opção dos scrubbers», admite mesmo Soren Toft, referindo que o problema não está apenas nos custos mas também por considerar que essa não era a forma mais «sensata» de enfrentar o problema. «Se pensarmos bem, os scrubbers serão pequenas refinarias instaladas em cerca de 60 mil navios a navegar nos oceanos», lembrou.

Maersk Line admite estar a olhar para o GNL

Ora, se o caminho da Maersk Line não parece ser o dos scrubbers, terá de optar por outro diferente para cumprir as futuras exigências da IMO. E Soren Toft admite que a companhia está «a olhar para o GNL» como opção e que as decisões terão de ser feitas «durante os próximos meses».
«Nós temos as nossas preferências, mas teremos de fazer as nossas escolhas», vincou o COO da Maersk Line.
Recorde-se que a companhia dinamarquesa opera hoje 784 navios porta-contentores, sendo a líder do mercado. E a sua decisão poderá ditar também uma tendência do mercado.

Custos do combustível com baixo teor de enxofre disparam

Neste momento, o custo do combustível utilizado por navios fora das ECA (Áreas de Emissões Controladas) está nos 350 dólares por tonelada, enquanto que o combustível que cumpre com as exigências das ECA custa 560 dólares/tonelada. Com a introdução das novas regras da IMO, pode dizer-se que todo o mundo será uma ECA, o que significa que todos os navios terão de respeitar as mesmas regras de emissões de enxofre.
Com navios de 20.000 TEU a consumir 250 toneladas de combustível/dia, o custo adicional das novas regras não será um pormenor para um operador como a Maersk Line. As contas mostram que um investimento de instalação de um scrubber num navio deste tipo pode ser recuperado em menos de um ano!
Para já, a Maersk Line está a adoptar uma estratégia expectante, talvez à espera da evolução do mercado e de decisões de concorrentes – um pouco à imagem de quase todos os operadores.
Recorde-se que o caminho do GNL já está a ser liderado pela CMA CGM que definiu que este será o combustível dos seus novíssimos navios ULCV de 22.000 TEU.
Fonte: Revista Cargo[:]

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